A pandemia já dura um ano e diariamente somos alertados sobre a aproximação da pior fase. Com pacientes chegando cada vez mais graves, e alguns indo direto para a respiração mecânica.
A dedicação de todos os profissionais da saúde é notória, sempre. Mas, no pior momento da pandemia todos já estão exaustos, e além de insumos necessários para a assistência, como: sedativos, anestésicos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares (o chamado “kit intubação). A falta de profissionais já causa grande preocupação.
A enfermagem atua em todos os setores dentro de uma instituição de saúde. São enfermeiros na assistência, coordenação de equipes e gestão.
Nessa nova onda da pandemia, mesmo com a maior ofertas de vagas ainda não é suficiente para atender a grande demanda de pacientes. Sobrecarregando a enfermagem com plantões que chegam a dobrar, e dividir a atenção em vários pacientes, muitos em estado crítico.
Mas, procurar profissionais não é uma tarefa fácil, ainda mais para setores específicos, a exemplo para UTI, onde cada ação pode significar a diferença entre a vida e a morte.
Mesmo que diante de uma nova doença, com todos aprendendo sobre como proceder, a falta de profissionais com mais conhecimento técnico e experiência é um agravante.
Muitos profissionais que terminaram sua formação recentemente já estão atuando na área, mesmo sem concluir a residência, que dura de três a cinco anos.
O medo de todos é que até esses novos profissionais se esgotem, o que levaria a saúde ao colapso. Enquanto isso, muitos enfermeiros ainda nem receberam a vacina contra a Covid.