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Saúde

Enfermagem na conscientização sobre o Transtorno do Espectro do Autismo

Enfermagem de Conteúdo
Enfermagem de ConteúdoSaúde20 de abril de 2021visualizações
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Estima-se que uma em cada 88 crianças apresenta TEA (Transtorno do Espectro do Autismo), com uma proporção de três a quatro meninos para cada menina, sendo que mais de dois terços dessas crianças apresentam déficit cognitivo associado.

Esse transtorno geralmente acomete crianças antes dos três anos e tem como característica o comprometimento de desenvolvimento neuropsicomotor, o qual pode se manifestar em três níveis, sendo o nível 1 de menor comprometimento enquanto o nível 3 é o de maior severidade dos sinais. O autismo não possui causas comprovadas, porém há evidências de que haja predisposição genética.

Estudos sugerem a existência de associação de fatores genéticos e neurobiológicos (anomalia anatômica ou fisiológica do SNC; problemas constitucionais inatos, predeterminados biologicamente), bem como de fatores de risco psicossociais.

Como identificar o autismo

O autismo pode se manifestar de forma muito peculiar entre diferentes crianças, e em uma mesma criança também, de uma fase a outra do desenvolvimento. Por isso, utiliza-se o termo Transtorno do Espectro do Autismo, sendo que muitos autores referem-se a autismos, no plural, para se referir às diversas formas de manifestação da doença.

Apesar dessa diversidade, os transtornos do espectro do autismo, de modo geral, caracterizam-se por alterações qualitativas nas interações sociais, na comunicação e no comportamento.

Desenvolvimento da linguagem

Já em relação à comunicação, muitos apresentam desenvolvimento da linguagem prejudicado, sendo a fala inexistente em 20% a 50% dos casos. A ecolalia imediata ou tardia também pode estar presente, acompanhada algumas vezes de inversão pronominal e de vocabulário próprio idiossincrático, além de uma fala com entonação e volume peculiar.

Interação social na infância

No contexto das interações sociais, as crianças podem não demonstrar e nem compreender expressões emocionais, não buscar ou reagir a interações com o outro por meio do olhar, de gestos, da fala, e de outros recursos, refletindo a limitação da expressão social e afetiva.

Pode ocorrer ausência de apego aos familiares, evitando o contato físico e dificuldade para brincar em grupo ou desenvolver laços de amizade devido à tendência ao isolamento.

Quanto ao comportamento, crianças com TEA costumam apresentar estereotipias – movimentos motores repetitivos, além de interesses restritos e inusitados como fascinação por papel, tecidos e ventiladores, brincando de forma mecânica, repetitiva e desprovida de criatividade e simbolismo.

Podem ter o hábito de cheirar e lamber objetos, sensibilidade aguçada a determinados sons e insistência visual e tátil a determinados objetos. Também são extremamente resistentes a alterações na rotina, que são ritualizadas e rígidas, além disso, algumas podem ainda se auto agredir.

Cuidados e tratamentos

Existem várias abordagens e tecnologias de cuidado que podem ser adotadas no tratamento de crianças com TEA. Entre essas, destacam-se o tratamento medicamentoso, tecnologias de abordagem comportamental como o Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children (TEACCH), métodos de comunicação suplementar e alternativa, tratamento clínico embasado na psicanálise ou análise do comportamento, bem como recursos terapêuticos complementares, a exemplo da musicoterapia.

Paradigmas sobre o transtorno

A Reforma Psiquiátrica brasileira contribuiu para a ressignificação de saberes e práticas no campo da saúde mental ao propor a substituição do paradigma manicomial, marcado pela exclusão social e pelo olhar simplista e hegemônico bio-patológico da psiquiatria, por novos cenários de cuidado.

Esses novos cenários são chamados de serviços substitutivos de saúde mental, que ofertam práticas de cuidado diferenciadas ao sujeito em sua experiência de dor e sofrimento mental.

É nesse contexto que os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) foram criados como serviços de atendimento especializado a pessoas em grave sofrimento psíquico, substitutivos às internações psiquiátricas, com o objetivo de favorecer o exercício da cidadania e da inclusão social dos usuários e de suas famílias.

Entre os tipos de CAPS existentes, o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) é um serviço para atendimento diário de crianças e adolescentes em intenso sofrimento psíquico e incapazes de manter ou criar laços sociais, os quais não se enquadram no imaginário de infância cultivado pela sociedade.

São crianças e adolescentes agitados e angustiados, que se mutilam, agridem-se e recusam contato ou carinho, permanecendo, muitas vezes, em intenso silêncio ou comunicando-se com uma linguagem incompreensível, demonstrando uma aparente falta de sentido.

Porém, mais do que crianças e adolescentes com uma doença e/ou distúrbio, eles são, acima de tudo, sujeitos com uma existência singular, que demandam cuidados de saúde.

Atuação da enfermagem no atendimento

O profissional de enfermagem no cuidado dos pacientes autistas devem conhecer com afinco sobre o TEA, para acompanhar e auxiliar as famílias com algum membro autista, dando assistência, com ênfase no bem-estar do portador, e esclarecendo dúvidas pertinentes.

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TagsautismoazulEnfermagem
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1 comentário

  • Benvinda disse:
    22 de abril de 2021 às 19:47

    Gostei, tirou minhas dúvidas, esse tema é
    de muita importância para nós que atuamos nas diversas áreas da saúde, obrigada Ana Carolina., por compartilhar seus conhecimentos.

    Responder

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